O Esponja Oficial

ANDRÉ GONÇALVES
O André tem 24 anos e está a tirar o curso de Geografia, embora já tenha perdido a conta do ano que frequenta. Chumba constantemente, não por não ter capacidades, mas porque não consegue deixar o ambiente de diversão e bebedeiras. É o veterano mais popular da faculdade, principalmente entre as miúdas, e foi eleito o "Esponja Oficial", título esse que defende há anos. Partilha casa em Lisboa com os amigos Miguel e Alexandre.
MÁRIO ABEL
O actor Mário Abel nasceu na pacata freguesia do Monte Abraão e rapidamente se apercebeu do amor que tinha pelo palco, o que o levou a ir tirar o curso de actores do antigo conservatório, agora denominado Escola Superior de Teatro e Cinema, mesmo ao lado de casa, na Amadora. Gravou algumas coisas e fez uns espetáculos de Teatro, recebeu uns convites e criou outros, coisa pouca mas sumarenta. É um homem dos sete ofícios porque, para além de estudar, também arruma a casa e finge-se de poeta, músico e escritor, à moda do romântico, com um prémio de literário e uma peça de teatro publicada: sua veia de poeta pode ser encontrada num sítio que ele não divulga para não causar escândalos. No final do dia, desejava não ser ele próprio a escrever a sua biografia, porque ele, como mais ninguém, entende o potencial ego desta escrita. Por isso, deseja a todos uns bons dias, tirando o chapéu às senhoras e aos senhores, e deixando no entanto um cartão de convite - porque os tempos andam difíceis - e ele até acha que tem jeito para isto.
O André tem 24 anos e está a tirar o curso de Geografia, embora já tenha perdido a conta do ano que frequenta. Chumba constantemente, não por não ter capacidades, mas porque não consegue deixar o ambiente de diversão e bebedeiras. É o veterano mais popular da faculdade, principalmente entre as miúdas, e foi eleito o "Esponja Oficial", título esse que defende há anos. Partilha casa em Lisboa com os amigos Miguel e Alexandre.
MÁRIO ABEL
O actor Mário Abel nasceu na pacata freguesia do Monte Abraão e rapidamente se apercebeu do amor que tinha pelo palco, o que o levou a ir tirar o curso de actores do antigo conservatório, agora denominado Escola Superior de Teatro e Cinema, mesmo ao lado de casa, na Amadora. Gravou algumas coisas e fez uns espetáculos de Teatro, recebeu uns convites e criou outros, coisa pouca mas sumarenta. É um homem dos sete ofícios porque, para além de estudar, também arruma a casa e finge-se de poeta, músico e escritor, à moda do romântico, com um prémio de literário e uma peça de teatro publicada: sua veia de poeta pode ser encontrada num sítio que ele não divulga para não causar escândalos. No final do dia, desejava não ser ele próprio a escrever a sua biografia, porque ele, como mais ninguém, entende o potencial ego desta escrita. Por isso, deseja a todos uns bons dias, tirando o chapéu às senhoras e aos senhores, e deixando no entanto um cartão de convite - porque os tempos andam difíceis - e ele até acha que tem jeito para isto.